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  • sexta-feira, 23 de agosto de 2013

    CRÍTICA - PERCY JACKSON E O MAR DE MONSTROS

    por: Pedro Almeida

    A formula é praticamente a prova de falhas. Primeiro você pega um best seller infanto juvenil, depois adiciona um investimento milionário, coloca tudo em um caldeirão de Hollywood e tempera com atores carismáticos, mistura sem parar e pronto, você acaba de criar uma superprodução cinematográfica que renderá milhões. Parafraseando o humorista, "éééééééé, mais ou menos, mais ou menos", só porque deu certo com Harry Potter, O Senhor dos Anéis e Crepúsculo, não quer dizer que vai dar certo com tudo, As cronicas de Nárnia, A Bússola de Ouro e Eragon, estão ai para provar o que eu disse.



    Lembro de 2010, quando lançou a adaptação do primeiro volume da série "Percy Jackson e os Olímpianos" na época, apaixonado por mitologia, já era fã da série e tinha lido todos os volumes, ansioso para ver o filme, sai da sala de cinema desapontado com o longa, a pergunta que não queria calar era: "O que raios os produtores tinham feito naquele filme?" Acredito que nem o Oráculo de Delfos sabia a resposta, então, eis que três anos depois, eles decidem continuar a série.

    O ditado é simples, errar uma vez é humano, mais permanecer no erro já é burrice. Alguém poderia ter falado isso para a equipe do filme. No principio as cenas passam a esperança de que o filme concertaria os erros cometidos no primeiro, esperança essa que começa a desmoronar no meio, e no final você está quase cortando os pulsos. Dramático? Talvez sim. Mas não muda o fato da segunda adaptação ter sido bem lamentável, melhor que o primeiro sim, mas ainda assim, lamentável.



    No segundo filme, Percy (Logan Lerman)  e seus amigos precisam navegar até a ilha de Circe (que não aparece, e para aqueles que queriam ver o Percy virar porquinho da  índia, não acontece), para encontrar o Velocino de Ouro, artefato mistico que pode salvar a arvore que protege o acampamento meio-sangue. Para isso, os jovens semideuses terão que enfrentar os desafios do perigoso mar de monstros. Luke está de volta, e nesse filme, Cronos também, embora, mais do que o necessário (sem spoillers prometo). 


    Para quem não é muito ligado no universo dos livros de Rick Riordan, acredito que poderá sair da sala, satisfeito, o filme faz muita referências a "Fúria de Titãs", principalmente na cena com as parcas, onde Percy rouba o olho das gárgulas para que elas lhes conte sobre a profecia. Destaque para os efeitos em 3D, este ficaram bem explorados, valendo a pena o investimento na compra do ingresso.


    Avaliação Final: Rick Riordan, vai tomar uns conselhos da Rowling!