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  • quarta-feira, 10 de abril de 2013

    INVASÃO À CASA BRANCA - CRÍTICA

    O filme Invasão à Casa Branca, que está nos cinemas atualmente, trás como ponto alto a destruição do prédio histórico governamental. O tema trabalhado é interessante, porém, deixa alguns aspectos invisíveis.



    O personagem principal, Mike Banning, é vivido por Gerard Butler. O ator deu início a sua carreira com o filme “Drácula” (2000) e chegou  a fazer filmes de romance como o famoso “P.S Eu te amo”. Agora, ele mostra todo seu potencial para viver o protagonista, um ex-chefe do serviço secreto dos EUA que teve seu emprego perdido e seu psicológico afetado após deixar que a mulher do presidente dos Estados Unidos morresse em um acidente de carro na noite de Natal.



    Passados 18 meses da demissão, já em uma vida comum e trabalhando em um escritório próximo a Casa Branca (o que começa a demonstrar falhas de roteiro em fazer uma história mais realista), Mike Banning se depara com o que viria a ser o princípio de uma invasão norte-coreana em território americano. Ele, então, se desloca para lá a fim de ajudar os militares de seu país. Incrivelmente, ele foi o único sobrevivente e ainda conseguiu se infiltrar no prédio a tempo. Após a invasão, o presidente (Aaron Eckhart) e os demais funcionários de grande função são transformados em reféns.

    A mídia curiosamente sabia tudo o que estava acontecendo dentro da Casa Branca, apesar dos personagens em momento algum terem contato com alguém de fora. Foram necessários somente 13 minutos e a Casa Branca estava destruída. Isso  aponta a incompetência do serviço militar dos Estados Unidos, enquanto somente um agente (na verdade, ex-agente) fica responsável pela segurança do país e do presidente.



    Atente para o fato de que todas as senhas que ele tentou ativar são idênticas as que usou a um ano e meio atrás, quando ainda era agente, nenhum foi alterada. Será essa a segurança imposta no prédio mais vigiado dos EUA?

    Diferente das críticas que li quando o filme estava somente nas bilheterias dos EUA, não o vi com caráter patriota. Porém, as cenas que mostram a bandeira americana e discursos de fidelidade à pátria deixam minha conclusão confusa. Considerei também o fato do filme retratar uma invasão dos terroristas da Coréia do Norte, bem agora, que atualmente há uma grande tensão política e nuclear entre os EUA e a Coréia. Seria esta uma hashtag #ficadica aos norte-coreanos?


    Conclusão da apiceira: Se assim como eu, você tem fascínio por tudo que envolva ações governamentais e conflitos nos EUA, vale a pena assistir. O longa-metragem também não deixa faltar cenas de ação. O que de certa maneira já era esperado quando o diretor é Antoine Fuqua, de Dia de Treinamento e Lágrimas do Sol.

    Ficha técnica: 
    Nome do filme: Invasão à Casa Branca
    Nome original: Olympus Has Fallen 
    Direção: Antoine Fuqua
    Roteiro: Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt
    Elenco: Gerard Butler, Aaron Eckhart, Rick Yune, Morgan Freeman
    Classificação: 16 anos



    Texto: Fernanda Bertonha


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