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  • segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

    JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS 3D - CRÍTICA



    Que a melhor forma de matar uma bruxa é queimando-a, isso nós sabemos. Aprendemos essa técnica com o malleus malleficarum (manual de diagnóstico para bruxas), com a Igreja Católica na Idade Média e no seriado Supernatural (os Irmãos Winchester curtiriam esse filme!). Porém, as próprias bruxas também sabem muito bem disso. Agora imagina se houvesse um método de tornar as bruxas a prova de fogo? Bom, é exatamente esse o objetivo das bruxas do filme João e Maria: Caçadores de Bruxas, que está em cartaz nos cinemas. O apiceiro Pedro Almeida comprou seu ingresso e munido de um óculos 3D foi conferir o filme:

    Os irmãos Grimm bateriam palmas da primeira fileira do cinema se ainda estivessem vivos e pudessem prestigiar a estreia do filme, afinal, a tradicional história infantil tomou proporções bem diferentes na sua mais recente adaptação cinematográfica. O clima de terror e as sequências de luta nos fazem esquecer quase completamente que o original era uma historinha de criança. A única semelhança com a história que conhecemos fica por conta da cena inicial, onde os irmãos são atraídos pela bruxa para a casa de doces. Créditos para a cena em que a pequena Maria esfaqueia a bruxa no melhor estilo assassino do filme pânico.



    Após sobreviverem ao ataque, João (Jeremy Renner - o Gavião Arqueiro de Os Vingadores) e Maria (Gemma Arterton – a Io de Fúria de Titãs) se tornam caçadores de bruxas. Eles cobram pelos serviços, afinal, cada um precisa encontrar uma maneira de ganhar a vida né? A trama começa quando eles são chamados para investigar uma série de desaparecimentos de crianças e a maior vilã do filme, a poderosa bruxa negra Muriel (Famke Janssen – Jean Gray do X-Men), pretende usá-las para fazer um ritual e tornar as bruxas invencíveis. E somente os irmão parecem ser os únicos que podem impedir tais planos maquiavélicos.



    Parece uma história simples, mas as cenas de suspense e ação fazem o filme ser uma excelente obra prima. Destaque para o excelente uso da tecnologia 3D, principalmente durante as lutas, e nesta dá para incluir os efeitos especiais. Outros elogios podem ser feitos para a interpretação dos atores, fotografia, trilha sonora (principalmente a música que toca nos créditos), figurino e maquiagem. Ao contrário de algumas adaptações de contos de fadas que tentaram fazer algo legal e não conseguiram, avaliei este filme em "Ótimo!".



    Ficha técnica:

    Nome do filme: João e Maria: Caçadores de Bruxas 3D
    Nome original: Hansel and Gretel: Witch Hunters 
    Direção: Tommy Wirkola 
    Roteiro: Tommy Wirkola e Dante Harper 
    Elenco: Jeremy Henner, Gemma Arterton, Famke Jenssen, Pihla Viitala, Derek Mears e Peter Stormare 
    Classificação: 14 anos 

    (Curiosidades bônus: Pode ser apenas uma impressão pessoal minha, mas acredito que quem fez o filme deve ter adorado a produção brasileira Tropa de Elite, pois durante o filme podemos perceber duas referências ao Capitão Nascimento. Vamos aos fatos:

    1°: João usa a seguinte frase: “Bruxa boa é bruxa morta!”

    2°: Antes de desferir um tiro na cara de uma bruxa, Maria fala: “Desculpa, mas o caixão não vai poder ficar aberto”. Coincidências ou não, vale a observação.)

    Texto: Pedro Almeida. 





sábado, 26 de janeiro de 2013

LINCOLN - CRÍTICA

Nesta sexta foi a estréia de Lincoln e o apiceiro João Pedro conta pra gente o que ele achou. Acompanhe: 

O que posso afirmar para vocês sobre o filme é que não foi criado para ser badalado como é o caso dos filmes da Marvel, onde milhões de pessoas esperam ansiosamente a chegada às telas de cinema. Mas posso garantir a todos que é uma baita aula de história sobre o que eu acredito ser o melhor presidente que os Estados Unidos da América tiveram a honra de ter, pois mostra como era o ser humano conhecido como Abraham Lincoln. Mas vamos  falar de mais um belo trabalho de Steven Spielberg, que sem dúvidas irá ser um sucesso de bilheteria.

O filme começa com uma pequena explicação de como os Estados Unidos entraram na Guerra Civil. Logo em seguida, mostra Abraham Lincoln conversando com soldados negros sobre o que eles pretendiam com o final da guerra e o que eles iriam fazer ao voltar para suas famílias. Mostra como seu 16 º presidente lutava no congresso para o final da guerra e a aprovação da 13º emenda, onde constava o fim da guerra e da escravidão. Ele honrava à risca o juramento que tinha feito quando assumiu o cargo de presidente.




O ator Daniel Day-Lewis, que representa o protagonista nas telonas, e o diretor Steven Spielberg souberam mostrar como era a relação com sua família e como ele lidou com a perda de um filho por conta da Guerra. Conseguiram trazer para o público também algumas histórias que Abraham gostava de contar para as pessoas ao seu redor. 


Apesar de ser um filme mais sério, por ser uma espécie de biografia de Abraham Lincoln, existe momentos que é possível dar umas belas gargalhadas e sem dúvida a história consegue envolver a todos. O momento que mais emociona a plateia é quando sai o resultado da 13º emenda e quando é anunciada a morte de Lincoln.









Ficha técnica: 


Nome do filme: Lincoln
Nome original: Lincoln 
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner (roteiro) e Doris Kearns Goodwin (livro) 
Elenco: Daniel Day-Lewis, Sally Field, David Strathairn, Joseph Gordon-Levitt, James Spader, Hal Holbrook, Tommy Lee Jones e John Hawkes
Classificação: 12 anos 



Texto: João Pedro Baraniuk.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A VIAGEM - CRÍTICA

A terça desta semana começa com a crítica do filme A Viagem, que está nos cinemas. O apiceiro João Pedro nos conta o que ele achou!  


A Viagem tem, no elenco, atores consagrados do cinema como Tom Hanks e Halle Berry. Mistura histórias que envolvem ciência, suspense e uma pitada de humor. Conta seis narrativas diferentes, porém todas as histórias se relacionam. Passa por várias épocas: Presente, passado e futuro. Desde o século 19 até um futuro pós-apocalíptico. Cada situação ocorrida no decorrer da história mostra como uma escolha pode mudar o mundo de tal maneira e por séculos. Admiradores destes tipos de gêneros citados acima gostarão de assistir.

No início, pode ser que você não fique entusiasmado com o filme, por conta das constantes viagens realizadas, acaba demorando para entender qual personagem se relaciona com os outros personagens das demais narrativas. É preciso prestar atenção para não perder o caminhar da história ou dificilmente compreenderá a história.

No meio da apresentação, procurando compreender tudo, quando aparece "INTERVALO" na tela. Por um instante pensamos que ia aparecer alguém pra explicar algo da história. Mas era apenas para poder ir ao toalete e comprar doces. Após o INTERVALO, começa as cenas de ação e prende a atenção do público.

Uma das maneiras utilizadas para obter interesse do público é a maneira que os atores realizaram seus papeis no filme: cada ator interpretou no mínimo três personagens, em cada história das seis narrativas existentes eles aparecem com uma maquiagem ousada e, como todas as histórias se ligam, é bem comum encontrar um personagem que era negro numa história na outra se tornar um caucasiano.


NO meio desta viagem, os diretores conseguiram difundir na história: sensibilidade, filosofia e espiritualidade. São assuntos difíceis de conversar, como no caso da espiritualidade,  pois eles acabam cogitando em certos momentos da narrativa se existe vida após a morte e questões que envolvem crenças.

Talvez, um dos melhores filmes do ano de 2013. mas pela montanha russa de filosóficas e de percepções, poderá não agradar grande parte do público. 





Ficha técnica: 
Nome do filme: A Viagem
Nome original: Cloud Atlas
Direção: 



Andy Wachowski, Lana Wachowski, Tom Tykwer
Roteiro: Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski
Classificação: 12 anos 
Duração: 172 minutos





Texto: João Pedro Baraniuk. 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

JACK REACHER: O ÚLTIMO TIRO - CRÍTICA

O ano começou com a chegada de um novo filme de ação às telonas. E o que fizemos? Fomos correndo assistir para poder te contar se vale a pena!

Jack Reacher é um cara alto e fortão, ex-policial do exército, que investiga casos de ex-colegas militares e nunca fica em um mesmo lugar  por muito tempo. Sempre encontrado no começo da história com uma mulher bonita, parte daí para a investigação por sentir falta da adrenalina proporcionada pela antiga profissão. Com tanto ator que se encaixaria bem no personagem, quem foram escolher? Tom Cruise. Porém, para os que não conhecem o protagonista da série de livros escrita por Lee Child, o Reacher de Cruise convence.

O filme começa com a cena de um homem, o vilão, dirigindo uma van e, no canto da tela, as primeras palavras aparecem: "A Tom Cruise productions". Sim, ele produziu o filme. É neste momento que fica clara a escolha do ator. Isso cria uma espécie de pré-conceito, um feeling de que a coisa não será boa. É ótimo não estar certo. Porque é justamente a presença do quarentão que salva o filme de ser ruim.

Na história, são seis tiros e cinco mortes que dão o motivo para que Jack seja chamado. Ele ajuda Helen, a filha do promotor, a descobrir se o cliente James Barr, o suspeito número um, é o verdadeiro culpado do crime.

A classificação, então, fica em clichê razoável: há várias cenas de ação, carros, tiros, uma mocinha perdida e inútil (tanto faz se ela aparece ou não) e um romance sem beijos. E personagens desconexos. Nada ali é bem explicado: é tanta vontade de fazer mistério que algumas informações vão sendo esquecidas. Dá para entender, no fim.



Um conselho? Prefira esperar o filme chegar nas locadoras.


Ficha técnica: 
Nome do filme: Jack Reacher: O Último Tiro
Nome original: Jack Reacher: One Shot
Direção: Christopher McQuarrie
Roteiro: Christopher McQuarrie (roteiro) e Lee Child (livro)
Classificação: 14 anos 
Duração: 130 minutos


Texto: Lisy Muncinelli.