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  • segunda-feira, 8 de abril de 2013

    A HOSPEDEIRA - CRÍTICA

    Eu vou explicar a razão de só ter ido assistir este filme agora, uma semana depois da estreia. Ele foi baseado em um livro escrito pela Stephenie Meyer, a mesma escritora da saga Crepúsculo. É isso que fez dele ser um filme tão esperado, afinal, como ela se sairia depois de terminar uma história tão famosa? Como não gostei de Crepúsculo, fiquei com certo receio de assistir e perceber que tinha perdido duas horas da minha vida.

    Fiquei muito feliz de ter errado o meu pré-julgamento! Sem dúvidas, foi um dos melhores que assisti este ano. Todos os elementos presentes em Crepúsculo, como a má atuação, o péssimo roteiro e o ar apelativo, aqui, foram apagados. Restam a história bem amarrada, bons atores e direção que não deixa a desejar.

    A Hospedeira, dirigido por Andrew Niccol (O Preço do Amanhã e O Show de Truman), tem uma história parecida com várias outras: uma espécie desconhecida atacando a população humana e os sobreviventes tendo que se esconder. O que torna siferente é a abordagem. Melanie e Jamie Stryder  precisam fugir da ameaça alienígena que transforma corpos em hospedeiros. Encurralados, Melanie decide se sacrificar para salvar o irmão Jamie, pulando de uma janela. Por sorte, ela sobrevive, após ser ministrada com remédios poderosos, e uma memória é implantada na mente dela. A missão dada a Wanda (ou Peregrina, na versão brasileira), que utiliza o corpo de Melanie, é descobrir onde o resto dos humanos podem ser encontrados.



    O interessante fica por conta da discussão constante de Wanda com o que restou da consciência de Melanie. A primeira se mostra centrada, refletindo a sociedade que agora impera no mundo, uma sociedade beirando a perfeição. Nota-se a diferença no comportamento, nas roupas que ela veste e no modo como tenta agradar a Buscadora.



    A maquiagem do filme, principalmente na cena em que a  protagonista percorre um deserto, convence bem. Outro diferencial: os filtros azuis e amarelos, para diferenciar o ambiente de dominação e o ambiente dos sobreviventes.

    Saoirse Ronan (Melanie/Wanda) cresceu. Se vocês não lembram, ela fez um papel marcante em Um Olhar do Paraíso, mas ainda tinha feições de adolescente. Não apenas em aparência, ela também cresceu em atuação. E isso faz com que ela não seja engolida pela experiência dos veteranos, como Diane Kruger, que faz a Buscadora e está brilhante ao reproduzir uma mente paranoica e controladora. Pontos também para William Hurt, no papel do protetor tio de Mel, e Jake Abel, como par romântico de Wanda.

    Curiosidade: Apesar de não ser o primeiro filme de Max Irons, que interpreta Jared Howe, a expectativa excede a atuação. Ele é filho de Jeremy Irons, um dos atores britânicos mais conceituados e ganhador de diversos prêmios. Creio que ele entrega bem o papel, porém não se destaca. Se algum dia quiser ser comparado ao pai, precisa se esforçar um pouco mais.






    Conclusão da Apiceira: O que você está esperando para comprar seu ingresso e assistir?

    Ficha técnica: 
    Nome do filme: A Hospedeira
    Nome original: The Host
    Direção: Andrew Niccol
    Roteiro: Andrew Niccol (Roteiro) e Stephenie Meyer (livro)
    Elenco: Saoirse Ronan, Diane Kruger, Max Irons, Jake Abel, William Hurt, Chandler Canterbury.
    Classificação: 12 anos



    Texto: Lisy Muncinelli

    2 comentários:

    1. Acredito que você gostará! Depois, é só deixar um comentário dizendo se concorda ou não com a crítica!

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